Quem nunca esteve uma vez na vida no lugar certo na hora certa? Um episódio como este aconteceu comigo neste fim de semana.
Fazia tempo que vinha prometendo para minha namorada de leva-la para conhecer a Pedra Branca, divisa de São José com Palhoça. Assim, aproveitei o bom tempo do fim de semana para fazer a caminhada até cume e aproveitei para convidar uns amigos da Faculdade.
Logo no começo da caminhada tive a primeira surpresa do dia, o inicio da trilha estava começando a ser recuperada naturalmente devido a proibição de entrada de veículos motorizados na antiga estrada, que sofre grandes problemas de erosão e em alguns lugares os sulcos já viraram voçoroca. Embora tenham colocado duas, isso mesmo, duas cercas com placas de proibido passar veículos, encontramos marcas de pneus de moto na trilha ao qual me trouxe a segunda surpresa. Possivelmente as motos entraram por um outro caminho alternativo já que não havia marcas de pneus no caminho obrigatório da imposta pela cerca.
A subida foi relativamente tranquila, uma vez que não carregava nada além de uma blusa e minha maquina fotográfica. Pude perceber que não havia muito lixo no caminho, pode ser que as chuvas da semana tenham levado para dentro da vegetação longe de nossas vistas ou que algumas pessoas tenham feito algum mutirão de limpeza.
Faltando uns 100 m para chegar no cume, percebemos que havia um grande numero de pessoas lá e ficamos um pouco apreensivos, pois comecei a lembrar de uma vez que estava escalando a via Ferrovia e tivemos que sair corrido da via porque as pessoas lá de cima estavam jogando pedra para baixo. Naquela mesma ocasião fomos pela trilha até o cume e encontramos uns "moleques" jogando pedra para baixo e quando pensamos e pedir para parar vimos que estavam embriagados.
Continuamos andando e fomos chegando no cume de mancinho para ver que tipo de pessoas eram.
Fomos aproximando e percebemos que haviam só homens mas não aparentavam pessoas que poderiam causar problemas para nós, na verdade foi o contrário, nos comprimentaram e foram educados.
Ficamos observando a ilha de Santa Catarina, embora não estava das melhores dias de visibilidade. Comecei a observar o que os rapazes estavam fazendo e vi que estavam laçando uma rocha para armar um rapel. No começo não dei muita bola pois pareciam ser militares pelas roupas camufladas de alguns. A primeira coisa que pensei foi que eles sabiam o que estavam fazendo, já que rapel é uma tecnica usada pelas forças armadas.
Foi chegando mais perto que percebi na mau de um deles um aparelho de aço que só havia visto uma vez na casa de um amigo que trabalhava com antenas de empresas de celular e naquele dia ele me disse que usava para subir em cabo de aço, similar aos ascensores de corda mas para serem utilizados em cabos. Achei estranho e comecei a reparar no que aquelas pessoas estavam fazendo e vi que estava tudo errado. Estavam utilizando uma corda que eu não teria nem coragem de prender um gato, com comprimento de aproximadamente 15 m sem nó na ponta e numa parede que tinha no mínimo 30 m. O freio era de aço, do tipo que nunca vi mas suspeitei ser destinado a usar em cabo de aço e abaixo do freio o único equipamento para montanhismo foi um mosquetão que também parecia ser de aço. Ah, a cadeirina era de corda e feito de uma forma que eu também nunca tinha visto e por isso não posso julgar.
Quando cheguei mais perto percebi que o "rapel" já estava armado que eles estavam em duvida se iriam porque "parecia" que a corda não chegava no chão. Para testar se eles sabiam o que estavam fazendo, embora tinha certeza que eles não sabiam, eu fiz uma sugestão de eles derem um nó na ponta. Todos olharam para mim com uma cara se surpresa e pude "ver" cada um deles pensando algo do tipo "Isso é óbvio, por que não pensei nisto antes?", com isso percebi que ganhei a confiança deles e me apresentei como montanhista e tentei falar de uma forma sutil a besteira que eles estavam fazendo.
Final da história, eles receberam minha "critica" com uma umildade incrível e ainda me agradeceram por eu ter "salvado" a vida de algum deles. Me lembro de até ter escutado algo do tipo "foi Jeová que trouxe ele aqui". Não sei quem me levou lá mas sei que estava na hora certa e no momento certo, se tivesse chegado um minuto mais tarde poderia ser que estaria contando uma outra história aqui.
Fazia tempo que vinha prometendo para minha namorada de leva-la para conhecer a Pedra Branca, divisa de São José com Palhoça. Assim, aproveitei o bom tempo do fim de semana para fazer a caminhada até cume e aproveitei para convidar uns amigos da Faculdade.
Logo no começo da caminhada tive a primeira surpresa do dia, o inicio da trilha estava começando a ser recuperada naturalmente devido a proibição de entrada de veículos motorizados na antiga estrada, que sofre grandes problemas de erosão e em alguns lugares os sulcos já viraram voçoroca. Embora tenham colocado duas, isso mesmo, duas cercas com placas de proibido passar veículos, encontramos marcas de pneus de moto na trilha ao qual me trouxe a segunda surpresa. Possivelmente as motos entraram por um outro caminho alternativo já que não havia marcas de pneus no caminho obrigatório da imposta pela cerca.
A subida foi relativamente tranquila, uma vez que não carregava nada além de uma blusa e minha maquina fotográfica. Pude perceber que não havia muito lixo no caminho, pode ser que as chuvas da semana tenham levado para dentro da vegetação longe de nossas vistas ou que algumas pessoas tenham feito algum mutirão de limpeza.
Faltando uns 100 m para chegar no cume, percebemos que havia um grande numero de pessoas lá e ficamos um pouco apreensivos, pois comecei a lembrar de uma vez que estava escalando a via Ferrovia e tivemos que sair corrido da via porque as pessoas lá de cima estavam jogando pedra para baixo. Naquela mesma ocasião fomos pela trilha até o cume e encontramos uns "moleques" jogando pedra para baixo e quando pensamos e pedir para parar vimos que estavam embriagados.
Continuamos andando e fomos chegando no cume de mancinho para ver que tipo de pessoas eram.
Fomos aproximando e percebemos que haviam só homens mas não aparentavam pessoas que poderiam causar problemas para nós, na verdade foi o contrário, nos comprimentaram e foram educados.
Ficamos observando a ilha de Santa Catarina, embora não estava das melhores dias de visibilidade. Comecei a observar o que os rapazes estavam fazendo e vi que estavam laçando uma rocha para armar um rapel. No começo não dei muita bola pois pareciam ser militares pelas roupas camufladas de alguns. A primeira coisa que pensei foi que eles sabiam o que estavam fazendo, já que rapel é uma tecnica usada pelas forças armadas.
Foi chegando mais perto que percebi na mau de um deles um aparelho de aço que só havia visto uma vez na casa de um amigo que trabalhava com antenas de empresas de celular e naquele dia ele me disse que usava para subir em cabo de aço, similar aos ascensores de corda mas para serem utilizados em cabos. Achei estranho e comecei a reparar no que aquelas pessoas estavam fazendo e vi que estava tudo errado. Estavam utilizando uma corda que eu não teria nem coragem de prender um gato, com comprimento de aproximadamente 15 m sem nó na ponta e numa parede que tinha no mínimo 30 m. O freio era de aço, do tipo que nunca vi mas suspeitei ser destinado a usar em cabo de aço e abaixo do freio o único equipamento para montanhismo foi um mosquetão que também parecia ser de aço. Ah, a cadeirina era de corda e feito de uma forma que eu também nunca tinha visto e por isso não posso julgar.
Quando cheguei mais perto percebi que o "rapel" já estava armado que eles estavam em duvida se iriam porque "parecia" que a corda não chegava no chão. Para testar se eles sabiam o que estavam fazendo, embora tinha certeza que eles não sabiam, eu fiz uma sugestão de eles derem um nó na ponta. Todos olharam para mim com uma cara se surpresa e pude "ver" cada um deles pensando algo do tipo "Isso é óbvio, por que não pensei nisto antes?", com isso percebi que ganhei a confiança deles e me apresentei como montanhista e tentei falar de uma forma sutil a besteira que eles estavam fazendo.
Final da história, eles receberam minha "critica" com uma umildade incrível e ainda me agradeceram por eu ter "salvado" a vida de algum deles. Me lembro de até ter escutado algo do tipo "foi Jeová que trouxe ele aqui". Não sei quem me levou lá mas sei que estava na hora certa e no momento certo, se tivesse chegado um minuto mais tarde poderia ser que estaria contando uma outra história aqui.
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