11.8.09

Estudo da USP liga medo de altura ao desequilíbrio

Você é daqueles que morre de medo de altura e isso te faz escalar menos? Seus problemas podem acabar. É o que segere um estudo feito na USP. Sengundo o estudo, pessoas que tem uma postura ruim tende a ter mais medo de altura.

Fazendo um grosso comparativo com a escalada, podemos perceber que o nosso medo vai aumentando no decorrer da escalada quando aquele pézinho esta escorregando ou aquela agarra que vimos de baixo é menor que imaginávamos. Esta "postura" ruim na parede aumenta o medo e consequentemente diminui a escalada, aquele sexto começa parecer um sétimo e conforme a postura vai piorando a sexto pode virar até decimo.

Para resolver os problema, nada melhor que manter a calma e procuram um pé melhor, uma agarra maior e principalmente uma postura mais adequada ao movimento.

Para aqueles que naturalmente tem medo de altura, talvez um tratamento da postura pode melhorar. Para os que naturalmente não o tem e começa a "desenvolver" no meio de uma via, só a experiencia e o tempo de escalada pode ajudar.

Segue a materia publicada hoje na http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u608047.shtml .

"A fobia de altura pode não ter só fundo emocional: um novo estudo sugere que as pessoas com esse medo, chamado acrofobia, também têm alterações no equilíbrio postural.

A pesquisa, feita na USP (Universidade de São Paulo), acompanhou 70 professores, alunos e funcionários da instituição: 31 deles tinham acrofobia. Como a oscilação é difícil de ser percebida, foi medida em uma posturografia, exame em uma plataforma móvel que segue o balanço das pessoas.

O corpo humano oscila naturalmente -a oscilação só é prejudicial quando é maior e gera desequilíbrio. Enquanto o centro de massa das pessoas sem acrofobia oscilou, em média, dois centímetros quadrados, a oscilação foi de cinco centímetros quadrados no grupo com o medo. "O acrofóbico tem a impressão de que vai cair, o que gera muita ansiedade", diz a fisioterapeuta Catarina Boffino, autora do estudo.

Atualmente, a acrofobia é classificada dentro dos transtornos de ansiedade. Mas um estudo anterior já havia notado que, diferentemente do que acontece com outras fobias do mesmo tipo, o medo de altura raramente está relacionado a um evento traumático. "A maior parte dos acrofóbicos nunca caiu do telhado ou da escada, por exemplo. Não é por isso que eles têm medo."

São usadas três informações para manter o equilíbrio: a visão, um sistema que envolve o tato e a propriocepção (sensação do próprio corpo) e o sistema vestibular. No teste, cada elemento foi isolado, e notou-se que o problema dos acrofóbicos era no sistema vestibular. Não se sabe a causa.

Segundo Boffino, o acrofóbico não nota o problema no sistema vestibular porque o compensa com outros elementos, como a visão. Numa situação de altura, porém, fica mais difícil fazer essa compensação ocular.

Para a fisioterapeuta, a pesquisa mostra a necessidade de aliar a psicoterapia a exercícios de reabilitação vestibular, que diminuem a oscilação postural. "Tratar apenas o lado emocional não gera melhora física."

Pouca gente procura o médico por ter acrofobia. "Muitas pessoas tratam como algo corriqueiro, mas pode interferir muito na qualidade de vida." "

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. gente pelo amor d deus,estou proucurando isso daqí pelo o fato,de que eu quero descer no maior escorregado da America Latina,o INSANO,do Park Aquatico Beach Park...
    mas ate agoora não sinto a coragem,so de penssar minhas pernas ficam tremulas,i meu coração acelera..não sei o que fazer para tomar coragem!!

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